quarta-feira, 29 de julho de 2015

A insustentável leveza do ser - parte I



Há tempos eu estava curiosa com esse título, e finalmente agora dei uma chance a ele e foi surpreendente. De longe, o livro mais profundo que li em muito tempo.

Eu tive até o bizarro sentimento de não querer ler para não ser enxerida e me meter na vida dos outros, de tão complexos e reais que são os personagens.

Assim, teve diversas passagens que me marcaram e eu postarei, e como hoje com uma que depois de "Lisbon revisited" é o trecho literário que mais se alinha com minha filosofia pessoal.
Milan kundera
Trecho de Insustentável leveza do ser


Como economizar ao comprar livros


Para quem tem o hábito da leitura, os livros podem pesar no bolso - a maioria dos lançamentos tem preços acima de R$30. Para quem lê um volume a cada dois ou três meses, até vai. Mas aqueles que devoram um por semana, vai ficar pesado no orçamento familiar esse hobby. Por isso, fiz essa listinha com dicas que creio que podem ajudar.

Eu já fui viciada em comprar livros (não necessariamente em ler), comprava os que gostava, mas não tinha previsão de ler e por fim acabava não lendo mesmo. Como eu me mudei 6 vezes nos últimos 5 anos e carregar três estantes e inúmeros livros me fez repensar esse meu hábito. Além disso, nos últimos tempos deixei de lado os textos (e volumes) mais pesados e estou dando mais atenção os romances e ficções -  o que é uma leitura mais rápida e, por conseguinte, eu precisaria comprar mais livros por mês. Assim, cheguei às seguintes sugestões:


Sem pagar: 

1° passo: Pedir emprestado (e devolver depois)
Vale ligar para os parentes, postar no Facebook que está procurando tal história. Os livros depois de lidos, são praticamente um objeto decorativo. Se você não tem fama de mau-devolvedor, com certeza um amigo ficará feliz em lhe emprestar um. E o melhor, você ainda terá com quem conversar sobre a história - é muito chato estar imerso numa trama e não ter ninguém para dividir suas impressões.

2º passo: Bibliotecas
Principalmente para clássicos são úteis.
Aqui em Pelotas, a Biblioteca Pública, por ser particular, cobra uma pequena mensalidade. Há três anos era R$6. A biblioteca do IFSul também é muito boa - apenas para alunos e funcionários.
As escolas também tem seus acervos, quem tem filhos pode pedir para eles retirar o livro - e de lambuja já dá um incentivo para a criançada escolher um título para si também.

3º passo: Trocas
Nessa onda de sustentabilidade ambiental e social têm surgido vários espaços onde é possível nos livrar daquilo que não nos é mais útil e levar para casa algo novo (para nós).
Tem grupos no Facebook apenas para troca de livros e organizados por cidades.

Uma ótima opção é o site livralivro, que é específico para troca de livros usados. É bem fácil de usar, mas para poder solicitar, primeiro você tem que enviar um volume. É só entrar, fazer duas listas, uma daqueles que você quer se livrar e outra dos que você gostaria de receber. Funciona super bem e eu já fiz várias trocas com sucesso. Até troquei um livro que estava meio inchadinho porque molhou, mas fiz a descrição direitinho e a usuária disse que ele chegou melhor do que ela tinha imaginado.

Pagando
4º passo: Pagar menos: comparar preço de usados com os dos ebooks.
Eu não tenho mais saco para ficar procurando livro em sebos apertados e desorganizados. Procuro direto no EstanteVirtual, já comprei inúmeras vezes e nunca tive problemas. E por fim comparo com os preços da versão Kindle.

5º passo: Comparar os preços online, para isso use sites como o Buscapé e Bondfaro. Atente-se para o adicional do frente.

Se nada disso, vá na livraria física mesmo.