sexta-feira, 11 de maio de 2012

Porque meu passeio a Amsterdam não foi bom


1. Tivemos que ir a meia-noite para o aeroporto, pois o avião partiria as 6:05 e com o primeiro trem/onibus só chegariamos as 5:44 (exatidão alemã), não nos deixando tempo para check-in e essas coisas.



2. O trem da meia-noite veio lotado pois era dia de jogo de futebol, além do pessoal da Frühlingsfest - festa da primavera, spring break, como quiserem - e um muito bêbado sentou ao nosso lado, quase dormiu no ombro do Mão e ameaçou vomitar em nós.

3. Já no aeroporto, ao tentarmos comprar os saquinho para por os potinhos com líquidos, vimos custava 1 euro e a máquina não dava troco. Só tinhamos notas e moedas de 2.

4. Fomos, então, comprar a coisa mais barata em uma das poucas máquinas que dava troco: um picolé de laranja - 1 euro, ok.  Atenção para a cena de filme: a maquininha girou e nosso picolé não caiu! Colocamos outra moeda para cair os dois, cai só um.

5. 'Dormimos' mal e porcamente sentados-deitados em cadeiras de aeroporto. Acordamos (se é que é possível acordar sem ter dormido) e nos encaminhamos para o prtão de embarque. Cinco minutos depois da hora marcada para o embarque o balcão não tinha aberto ainda. Muito estranho, já que na nossa experiencia anterior em Frankfurt na hora marcada para o embarque já estavamos todos no avião. O Mão vai se informar e descobre que o voo foi 'anulliert'.

6. Saimos andando com uma cara de apavorados e depois de três pedidos de ajuda, chegamos ao guichê da companhia aerea KLM e a moça nos pergunta 'Mas não entraram em contato ou ligaram para vocês?'. Fomos transferidos para o voo das 9:30. (atenção para o item 1 dessa lista, eu poderia ter dormido na minha cama adorada)

7. Como fomos tranferidos não tivemos como escolher o banco no avião. Claro, do lado da turniba. Barulhão.

8. Chegamos em Amsterdam, na estação de tresm junto do aeroporto,  e quando fomos comprar o vale-transporte para quatro dias, descobrimos que só vende no centro e que teriamos que comprar um vale ali pra ir no centro. 8,60 euros, já contando os 0,50 euro de atendimento. Se tu compra na máquina que só 'fala' holandes é mais barato.

9. Tinhamos planejado para domingo, fazer um Walkingtour pela cidade para conhecer os pontos principais e depois com base nisso, já sabendo nos localizar melhor, escolheríamos onde ir. Como perdemos o horário por causa do atraso do voo, tivemos que ir caminhar por conta propria.

10. Saímos e a primeira região que caimos é o Red Light District, sim, o bairro da luz vermelha. Sim, tem lâmpadas vermelhas. Ok, não sou pudica, fui olhar as moças, que susto. Elas não se encaixam no nosso padrão de beleza.

11. Uma gaivota, desculpa o termo, cagou em mim. Muito. Fiquei nervosa, queria me lavar. Como aqui na europa,com raras e adoraveis exceções, banheiro grátis é extremamente nojento, pensei em comprar um café e usar o banheiro da cafeteria.

12. Fomos andando e procurando um lugar. Porém próximo ao Red Light District tem vários 'coffee shop', como eufemismo, pois são os lugares onde é permitido venda de maconha e eles não vendem café. Foi bem dificil achar uma cafeteria com café e banheiro.

13. Na hora da janta, queríamos cerveja e fritas. Entramos num lugar que parecia bonitinho e sem prostitutas ou maconha. "ola, eu queria ver o cardapio". "eu não tenho cardapio". Pedimos uma cerveja mesmo e saimos, pois em comparação, o Café Aquarios parecia moderno, cheio de gente nova e limpo.

14. Na segunda, acordamos cedo para ir bater perna no centro antes de ir para o jardim Keukenhof.
As lojas só abrem apartir das 10 horas. Atenção para o a partir, elas não abrem nem na hora que diz na sua própria plaquinha.

15. Fomos comprar o passeio de excursão para o jardim e nos explicaram que os preços dependem da duração, de quantas horas tu quer ficar no jardim. Sendo que para eles o gasto é o mesmo, o onibus e o ingresso né.

16. Um pássaro cagou no Mão, na terça-feira.

17. Na terça pela manhã, fomos no Albert Cuyp Markt, que acreditávamos ser uma feirinha de variedas. No site deles dizia que abria as 9. Fomos as 10 e tinha muito pouca coisa aberto. Só as que tinham lojas nessa rua e puxavam a mercadoria para frente. Roupas da 25 de março, cosméticos do Rio Branco, essas coisas.

18. E chovia, muito. Compramos um guarda-chuva pro Mão e uma capa de chuva para mim - só tinha vermelha. Me senti bem ridicula.

19. A tarde fomos na quadra dos museus e no Museu do Van Gogh, que fechou as 18. Ok, vamos então olhar as lojinhas de turistas que tem aqui na volta. Elas também fecharam as 18h.

20. Quando locamos o quarto, foi informado que tinha Wi-fi. Levamos só o celular. Depois que 'fechamos o contrato' em fevereiro, o wi-fi começou a dar problemas e eles passaram a oferecer internet só por cabo. Não dá para usar no celular.

21. Na quarta-feira decidimos pagar para ir no trem direto para o aeroporto, pois as linhas que nosso vale-transporte permitia levavam mais de duas horas. Chegamos no trem e ele já estava parado na estação a mais de 10 minutos pois estava sem motorista-piloto-capitão-maquinista (como deu para notar não sei o termo correto). Então juntou o povo de tres trem em um só e fomos apertados, apavorados, atrasados.

22. Na chegada em Stuttgart, a policia federal alemã resolve revistar e nos aplicar testes de drogas.


Além disso, que aconteceu comigo e pode não acontecer com os outros, eu achei a cidade suja, com o transito caótico. Com o mobiliário urbano que parece ter sido distribuido por um cego, pois os postes, sinaleiras, cabos de bonde, são muitos mesmo e ficam nas frentes dos prédios antigos. A arquitetura é linda, porém impossivel de apreciar e fotografar por esses dois motivos.

Outra coisa, sim, eu sabia da liberação das drogas e da prostituição, mas o turismo lá é focado nisso.

Para não dizer que não falei de flores, os pontos positivos a se falar:
* todo mundo fala inglês
* a comida é barata
* o vale-transporte é contado em horas, então conseguimos usar um de 72horas desde domingo ao meio-dia até o meio-dia de quarta.

2 comentários:

  1. Mas as fotos são tãaaaaaao lindas! =)

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    1. A câmera é muito boa Cintia. Tem foto ali que a gente só aproveitou um quarto, pois era o que tava sem postes. Beijo!

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